PREBISCH, Raul (1952). “Problemas teóricos e
práticos do crescimento econômico”. Item I (“O progresso técnico dos
centros industrializados e a demanda de produtos primários”). In: BIELSCHOWSKY, Ricardo. (org.)
Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. vol. I. Rio de Janeiro,
Cofecon-Cepal; Record, 2000, vol. I, pp. 181-5.
práticos do crescimento econômico”. Item I (“O progresso técnico dos
centros industrializados e a demanda de produtos primários”). In: BIELSCHOWSKY, Ricardo. (org.)
Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. vol. I. Rio de Janeiro,
Cofecon-Cepal; Record, 2000, vol. I, pp. 181-5.
Proposições teóricas:
– A industrialização é a forma de
crescimento imposta pelo progresso técnico nos países latino-americanos
crescimento imposta pelo progresso técnico nos países latino-americanos
– esse crescimento da economia
traz consigo algumas tendências persistentes de desequilíbrio externo. Esses
desequilíbrios são causados por conta das formas de produzir e da demanda e do
modo como a população ativa se distribui para satisfazer essa demanda interna e
externa.
traz consigo algumas tendências persistentes de desequilíbrio externo. Esses
desequilíbrios são causados por conta das formas de produzir e da demanda e do
modo como a população ativa se distribui para satisfazer essa demanda interna e
externa.
“Em geral, o progresso técnico
foi reduzindo a proporção em que os produtos primários intervêm no valor dos
produtos finais” (p. 182) Razões que explicam esse fato são as transformações técnicas que diminuem a
proporção das matérias-primas no produto final; avanços técnicos melhora o uso das matérias e similares; e materiais sintéticos. “Assim, as
inovações técnicas foram o fator dinâmico que provocou as mudanças mais
notáveis na demanda” (p. 183). Consequentemente há nova busca de formas de
atender às necessidades dos indivíduos. Um aumento na renda não significa
aumento do consumo de produtos primários e cresce a demanda de serviços. Além
disso, os centros intensificam sua produção de produtos primários o que os
permite até competir com a periferia no mercado externo. Ademais, o centro
protege sua produção. Quanto a isso, Prebisch admite que “o protecionismo do
centro simplesmente acentua o deslocamento obrigatório da população periférica
da produção primária para a secundária e os serviços, pois esse deslocamento, em última instância, é resultante da propagação do progresso
técnico” (p. 184).
foi reduzindo a proporção em que os produtos primários intervêm no valor dos
produtos finais” (p. 182) Razões que explicam esse fato são as transformações técnicas que diminuem a
proporção das matérias-primas no produto final; avanços técnicos melhora o uso das matérias e similares; e materiais sintéticos. “Assim, as
inovações técnicas foram o fator dinâmico que provocou as mudanças mais
notáveis na demanda” (p. 183). Consequentemente há nova busca de formas de
atender às necessidades dos indivíduos. Um aumento na renda não significa
aumento do consumo de produtos primários e cresce a demanda de serviços. Além
disso, os centros intensificam sua produção de produtos primários o que os
permite até competir com a periferia no mercado externo. Ademais, o centro
protege sua produção. Quanto a isso, Prebisch admite que “o protecionismo do
centro simplesmente acentua o deslocamento obrigatório da população periférica
da produção primária para a secundária e os serviços, pois esse deslocamento, em última instância, é resultante da propagação do progresso
técnico” (p. 184).
“Daí a necessidade dinâmica da
industrialização, para que o crescimento da economia possa realizar-se num ritmo
superior ao do crescimento das exportações primárias. A industrialização
absorve uma parte da população disponível e contribui para que uma outra parte
seja absorvida em atividades correlatas, como os transportes e o comércio, que
se desenvolvem paralelamente” (p. 185)
industrialização, para que o crescimento da economia possa realizar-se num ritmo
superior ao do crescimento das exportações primárias. A industrialização
absorve uma parte da população disponível e contribui para que uma outra parte
seja absorvida em atividades correlatas, como os transportes e o comércio, que
se desenvolvem paralelamente” (p. 185)