O Manifesto Comunista
– Marx e Engels
Editora Nova Fronteira, Rio de
Janeiro, 2011
– Marx e Engels
Editora Nova Fronteira, Rio de
Janeiro, 2011
“A burguesia não pode existir sem
revolucionar, constantemente, os instrumentos de produção e, desse modo, as
relações de produção e, com elas, todas as relações da sociedade” (p. 14)
revolucionar, constantemente, os instrumentos de produção e, desse modo, as
relações de produção e, com elas, todas as relações da sociedade” (p. 14)
Ela precisa expandir seu mercado,
explorar o mercado mundial. Por meio dessa exploração ela deu um “caráter
cosmopolita” para a produção e para o consumo em todo o mundo. Destruiu as
indústrias nacionais antigas e impõe a necessidade de um consumo de bens e
insumos que seja global e interdependente. Ela arrasta as nações para a
civilização. “Cria um mundo a sua imagem” (p. 15). Ela criou a dependência do
campo pela cidade, das nações barbaras pelas civilizadas, o país pela cidade, o
Oriente pelo ocidente.
explorar o mercado mundial. Por meio dessa exploração ela deu um “caráter
cosmopolita” para a produção e para o consumo em todo o mundo. Destruiu as
indústrias nacionais antigas e impõe a necessidade de um consumo de bens e
insumos que seja global e interdependente. Ela arrasta as nações para a
civilização. “Cria um mundo a sua imagem” (p. 15). Ela criou a dependência do
campo pela cidade, das nações barbaras pelas civilizadas, o país pela cidade, o
Oriente pelo ocidente.
Proveniente do sistema feudal, a
burguesia não aboliu os antagonismos das classes, só os simplificou. No lugar
de estados ou estamentos, resumiu a luta entre duas classes: burguesia e
proletariado. Ela removeu as relações de propriedade feudais e colocou em seu
lugar a livre concorrência.
burguesia não aboliu os antagonismos das classes, só os simplificou. No lugar
de estados ou estamentos, resumiu a luta entre duas classes: burguesia e
proletariado. Ela removeu as relações de propriedade feudais e colocou em seu
lugar a livre concorrência.
Marx e Engels criticam a
superprodução do sistema burguês e apontam ele como sendo a causa de crises.
Além disso, os autores dizem que as crises não são solucionadas, pelo
contrário, por meio da conquista de novos mercados e da destruição da massa de
forças produtivas, abre caminho para crises mais extensas e mais destrutivas.
“As armas [produtos com preços baixos], com as quais a burguesia abateu o
feudalismo, voltaram-se contra a própria burguesia” (p. 17) e, com isso, criou
seu próprio assassino: o proletariado.
superprodução do sistema burguês e apontam ele como sendo a causa de crises.
Além disso, os autores dizem que as crises não são solucionadas, pelo
contrário, por meio da conquista de novos mercados e da destruição da massa de
forças produtivas, abre caminho para crises mais extensas e mais destrutivas.
“As armas [produtos com preços baixos], com as quais a burguesia abateu o
feudalismo, voltaram-se contra a própria burguesia” (p. 17) e, com isso, criou
seu próprio assassino: o proletariado.
“Em virtude do uso extensivo de
maquinarias e da divisão do trabalho, o trabalho dos proletários perdeu todo o
seu caráter individual e, em consequência, todo o estímulo para o trabalhador.
Ele se torna um apêndice da máquina e dele só é exigida a habilidade mais
simples, mais monótona e mais facilmente adquirida” (p. 18) E o avanço das
maquinas também propiciou a incorporação das mulheres e crianças no exército
industrial, uma vez que as habilidades e força requeridas ficaram cada vez
menores e insignificantes.
maquinarias e da divisão do trabalho, o trabalho dos proletários perdeu todo o
seu caráter individual e, em consequência, todo o estímulo para o trabalhador.
Ele se torna um apêndice da máquina e dele só é exigida a habilidade mais
simples, mais monótona e mais facilmente adquirida” (p. 18) E o avanço das
maquinas também propiciou a incorporação das mulheres e crianças no exército
industrial, uma vez que as habilidades e força requeridas ficaram cada vez
menores e insignificantes.
No Manifesto, Marx e Engels falam
sobre a revolução do proletariado. Neste trecho eles resumem as condições
essenciais da ascensão e queda do capitalismo: “A condição essencial para a
existência e para o poder da classe burguesa é a formação e o crescimento de
capital. A condição para o capital é o trabalho assalariado. O trabalho
assalariado fundamenta-se exclusivamente na competição entre os trabalhadores.
O avanço da indústria, cujo promotor involuntário é a burguesia, substitui o
isolamento dos trabalhadores, em virtude da competição, pela combinação
revolucionária, devido à associação. O desenvolvimento da indústria moderna,
portanto, tira de sob seus pés a própria fundação sobre a qual a burguesia
produz e apropria-se de produtos. O que a burguesia, portanto, produz, acima de
tudo, é seus próprios coveiros. A sua queda e a vitória do proletariado são
igualmente inevitáveis” (p. 24)
sobre a revolução do proletariado. Neste trecho eles resumem as condições
essenciais da ascensão e queda do capitalismo: “A condição essencial para a
existência e para o poder da classe burguesa é a formação e o crescimento de
capital. A condição para o capital é o trabalho assalariado. O trabalho
assalariado fundamenta-se exclusivamente na competição entre os trabalhadores.
O avanço da indústria, cujo promotor involuntário é a burguesia, substitui o
isolamento dos trabalhadores, em virtude da competição, pela combinação
revolucionária, devido à associação. O desenvolvimento da indústria moderna,
portanto, tira de sob seus pés a própria fundação sobre a qual a burguesia
produz e apropria-se de produtos. O que a burguesia, portanto, produz, acima de
tudo, é seus próprios coveiros. A sua queda e a vitória do proletariado são
igualmente inevitáveis” (p. 24)