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“Desenvolvimento do capital monopolizador”

SWEEZY, Paul. (1942). Teoria do desenvolvimento
capitalista
. Rio de Janeiro, Zahar, 1985. Cap. 14, “Desenvolvimento do
capital monopolizador”.
As mudanças no
capital orgânico e a geração de excedente para Marx é uma oposição à ideia
clássica de trocas como naturais e a distribuição da renda. Marx mostra que não
são processos naturais, porém, determinados historicamente com suas próprias
leis. As consequências previstas por Marx para a lei geral da acumulação eram a
concentração do capital (sinônimo de acumulação crescente) que caminha com uma
produção em escala maior, e a centralização. Uma ressalva sobre a concentração
considera um elemento isolado e sua acumulação crescente.
A centralização pressupõe uma mudança na
distribuição dos capitais. É uma forma de o capital produtivo mais flexível em
formas moveis e fixas do ponto de vista das emissões de assunto. A crise de
1873 a 1896 trouxe a centralização com a absorção dos capitalistas menores e
quebrados pelos maiores. Outro processo que contribuiu para a centralização foi
a criação das sociedades anônimas, que existia desde o século XVI e supõe a
fusão das empresas. O primeiro processo, consequência dessa crise, resulta, no
limite, nos monopólios que surgem com a apropriação de empresas que se
prejudicaram com a crise.
A concentração e
a centralização afetam a composição orgânica do capital – instrumento usado na
concorrência para eliminar empresas no mesmo mercado a partir do aumento da
produtividade. A mudança da composição orgânica do capital elimina a
concorrência e caminha para a centralização.
A propriedade
privada assume a forma de uma propriedade coletiva, um capital social, com a
centralização. Todo o processo aumenta a escala da produção do excedente pelo
modo mais simples pela concentração ou pelo modo selvagem, a centralização.
Sociedades
anônimas são a união de capitalistas menores em um conjunto maior. Para Marx,
as companhias ferroviárias não teriam existido sem as sociedades anônimas. As
SAs assuem relações distintas dependendo do país onde é formada: na Inglaterra
elas eram financiadas por indivíduos, já na Alemanha o financiamento vinha dos
bancos.
Acordos tácitos
entre empresas são observados nas crises, depois da segunda revolução
industrial que envolveu a indústria pesada e dependia de grandes capitais. Os
acordos são definidos entre grandes indústrias estipulando cotas de produção ou
coordenação do preço, com ou sem respaldo do Estado. Os acordos podem ser
informais, pool, trustes, cartéis ou fusões.

Os bancos para
Sweezy, ao criticas Hilferding, assumem grande importância como principais
acionistas das empresas – uma posição que se fortaleceu entre 1890 a 1910.
Também são os financiadores da indústria.

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