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Notícia, um produto à venda: jornalismo na sociedade urbana e industrial.

MEDINA, Cremilda. Notícia, um produto à venda: jornalismo na sociedade urbana e industrial. 2ª ed. São Paulo: Summus, 1988. Na angulação encontramos, de imediato, relações muito estreitas dos três níveis gerais de comunicação numa sociedade urbana em industrialização ou pós-industrializada: o nível-massa, o grupal e o pessoal. Quando a mensagem é angulada para de pauta se transformar num processo de captação, a componente grupal se identifica com a caracterização da empresa jornalística onde essa pauta vai ser transmitida. A empresa que, por sua vez,  está ligada a um grupo econômico e político, conduz o comportamento da mensagem da captação do… Ler mais »Notícia, um produto à venda: jornalismo na sociedade urbana e industrial.

Teorias da Notícia e do Jornalismo

SOUZA, Jorge Pedro. Teorias da Notícia e do Jornalismo. Chapecó: Argos, 2002 TEORIA INSTRUMENTALISTA O conteúdo das notícias é imposto aos jornalistas pelos dirigentes das empresas de comunicação e condicionado pela estrutura macroeconômica. (SOUZA: 2002, p. 147) “As principais denúncias dessa corrente referem-se às desregulamentações neoliberais e ao isolamento da sociedade civil, deixando para o mercado a função de ordenar as relações sociais. Dessa forma, os jornalistas pertencentes aos megaconglomerados são pressionados a reproduzir os valores hegemônicos que sustentam todo o sistema capitalista: consumo desenfreado, cultura sem fronteiras, competição, individualismo e privatização” (SOUZA: 2002, p. 148)

Teorias do jornalismo

TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo. Florianópolis, Insular, 2004. TEORIA DA AÇÃO POLÍTICA, versão de esquerda Nas teorias de ação politica, os media noticiosos são vistos de uma forma instrumentalista, isto é, servem objetivamente certos interesses políticos: na versão de esquerda, os media noticiosos são vistos como instrumentos que ajudam a manter o sistema capitalista; na versão de direita, servem como instrumentos que põem em causa o capitalismo. […] as notícias são distorções sistemáticas que servem os interesses políticos de certos agentes sociais bem específicos que utilizem as notícias na projeção da sua visão do mundo, da sociedade, etc. (TRAQUINA: ,p.… Ler mais »Teorias do jornalismo

Discurso das mídias

CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das mídias. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2012. ‘informação’ e ‘comunicação’ são noções que remetem a fenômenos sociais; as mídias são um suporte organizacional que se apossa dessas noções para integrá-las em suas diversas lógicas – econômica (fazer viver uma empresa), tecnológica (estender a qualidade e a quantidade de sua difusão) e simbólica (servir à democracia cidadã). É justamente neste ponto que se tornam objeto de todas as atenções: do mundo político, que precisa delas para sua própria ‘visibilidade social’ e as utiliza com desenvoltura (e mesmo com certa dose de perversidade) para gerir o espaço público… Ler mais »Discurso das mídias

Padrões de manipulação da grande imprensa

ABRAMO, Perseu. Padrões de manipulação da grande imprensa. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003. “Como o público é fragmentado no leitor ou no telespectador individual, ele só percebe a contradição quando se trata da infinitesimal parcela de realidade da qual ele é protagonista, testemunha ou agente direto, e que, portanto, conhece” (PERSEU, p. 24) “A manipulação das informações se transforma, assim, em manipulação da realidade” (PERSEU, p. 24) “1. Padrão de ocultação – é o padrão que se refere à ausência e à presença dos fatos reais na produção da imprensa. […] É um deliberado silêncio militante sobre determinados… Ler mais »Padrões de manipulação da grande imprensa

Jornalismo econômico

KUCINSKI, Bernardo. Jornalismo econômico. 3 ed. rev. São Paulo: Editora da Universidade Estadual de São Paulo, 2007 INTRODUÇÃO A desordem monetária, que desde 1972 vem destruindo moedas nacionais e solapando a cultura do dólar, fez da economia o núcleo temático do noticiário jornalístico deste final de século, deslocando conflitos políticos para um segundo plano. 14 Para as elites, o cenário de alto risco deu ainda mais relevância ao noticiário econômico na tomada de decisões. 14 Com tudo isso, uma grave disfunção afeta o jornalismo dedicado à economia. A maioria dos leitores e dos telespectadores, mesmo os instruídos, como os estudantes… Ler mais »Jornalismo econômico

Jornalismo econômico

CALDAS, Suely. Jornalismo econômico. São Paulo: Contexto, 2008. A história O jornalismo econômico tem a mesma idade da imprensa. Não há registro de um jornal sem notícias de fatos econômicos. 11 O jornalismo econômico não nasceu com a ditadura militar de 1964, como afirmam alguns. Embora tenha sido naquele período, como veremos adiante, que ele realmente passou a ganhar relevo, importância, prestígio, forma, organização e, dentro da estrutura das redações, um editoria própria. 11 No final do século XIX e início do século XX, os jornais brasileiros já traziam colunas fixas e diárias com temas exclusivamente econômicos. 11 O Estado… Ler mais »Jornalismo econômico

Na prática a teoria é outra: os fatos e as versões da economia

BETING, Joelmir. Na prática a teoria é outra: os fatos e as versões da economia. São Paulo: Impres, 1973. Se o calcanhar de Aquiles da contabilidade econômica no Brasil é a insuficiência de dados, o puxa-tapete do jornalismo econômico é, ao lado dessa mesma insuficiência de dados, o exercício de uma linguagem pouco adequada a veículos de comunicação de massa: o rançoso ‘economês’, hermético na forma e esotérico no conteúdo. (BETING: 1973, p. 32) A epidemia do “dialeto”, que assola certos comentaristas de Economia, Política, Artes, Literatura, Futebol, Medicina, Religião, Arquitetura, Urbanismo, Educação (o “pedagogês”) ou Mundanismo (o maior “su”),… Ler mais »Na prática a teoria é outra: os fatos e as versões da economia

Elementos de jornalismo econômico

BASILE, Sidnei. Elementos de jornalismo econômico. Rio de Janeiro: Campus, 2002 Isso [a dificuldade de compreender  o significado das notícias econômicas] ocorre porque a maioria das pessoas simplesmente não compreende os mecanismo sob os quais funcionam os mercados. O palavrório e o gestual dos corretores de uma bolsa de valores ou de mercadorias parecem um teatro de absurdo: sinais que só eles entendem, uma gritaira e agressividade aparentes que seriam mais pertinentes a inimigos tentando mater-se do que a parceiros fazendo negócios. O sobre-e-desce das cotações, impulsionado por razões à primeira vista cabalísticas, só faz aumentar a perplexidade do cidadão… Ler mais »Elementos de jornalismo econômico