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O Brasil privatizado. Um balanço do desmonte do estado.

BIONDI, Aloysio. O Brasil privatizado. Um balanço do desmonte do estado. São Paulo : Editora Fundação Perseu Abramo, 2003. “Antes de vender as empresas telefônicas, o governo investiu 21 bilhões de reais no setor, em dois anos e meio. Vendeu tudo por uma “entrada” de 8,8 bilhões de reais ou menos – porque financiou metade da “entrada” para grupos brasileiros. Na venda do Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj), o “comprador” pagou apenas 330 milhões de reais e o governo do Rio tomou, antes, um empréstimo dez vezes maior, de 3,3 bilhões de reais, para pagar direitos dos… Ler mais »O Brasil privatizado. Um balanço do desmonte do estado.

Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial – Cap 4

NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial. 6ª ed. Editora Hucitec, São Paulo, 1995 Cap 4 b Formação e c Resultados Portugal não ficou apenas nos estudos ilustrados e as análises interpretaticas dos problemas da época, a consciência da situação levou à tomada de posições e a formação de uma política colonial. “Sendo pelo comércio que se estabelece o vínculo metrópole-colônia, isto marcava o parâmetro do movimento reformista” (p. 240). Análise por meio de legislações da época. a) Diretrizes da Política comercial  Continuidade com o período anterior: combate ao contrabando e a preservação do exclusivo (ou… Ler mais »Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial – Cap 4

O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo

LÊNIN, Vladimir. (1917). O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo. São Paulo, Centauro, 2002. Caps. 3 e 9. Ou http://www.marxists.org/portugues/lenin/1916/imperialismo/index.htm O novo agente é o banco que age por meio do capital monetário. Capital financeiro é a fusão de banco e indústria. Para Lenin, capital financeiro é produto do capital monopolista; para Hilferding o capital bancário domina o industrial – é uma dominação absoluta. Os dois autores chegam no capitalismo parasita, conceito que vem da oligarquia financeira criada a partir do papel de organizador e promotor do capitalismo financeiro dos bancos. Além disso, esse capitalismo traz um grau de organização e… Ler mais »O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo

“Desenvolvimento do capital monopolizador”

SWEEZY, Paul. (1942). Teoria do desenvolvimento capitalista. Rio de Janeiro, Zahar, 1985. Cap. 14, “Desenvolvimento do capital monopolizador”. As mudanças no capital orgânico e a geração de excedente para Marx é uma oposição à ideia clássica de trocas como naturais e a distribuição da renda. Marx mostra que não são processos naturais, porém, determinados historicamente com suas próprias leis. As consequências previstas por Marx para a lei geral da acumulação eram a concentração do capital (sinônimo de acumulação crescente) que caminha com uma produção em escala maior, e a centralização. Uma ressalva sobre a concentração considera um elemento isolado e… Ler mais »“Desenvolvimento do capital monopolizador”

“Natureza e implicações da ´heterogeneidade estrutural’ na América Latina”

PINTO, Aníbal (1970) “Natureza e implicações da ´heterogeneidade estrutural’ na América Latina”. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo. (org.) Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. vol. II. Rio de Janeiro, Cofecon-Cepal; Record, 2000  pp. 569-588. O grau de subdesenvolvimento depende da matéria prima exportada, do grau de autonomia do Estado e da presença da economia tradicional. A substituição de importações era o caminho acreditado para o desenvolvimento das economias subdesenvolvidas, porém a poupança é gasta com bens de consumo duráveis que é consumido por uma classe pequena e desvirtua todo o caminho. A heterogeneidade estrutural vai se multiplicando ao longo da industrialização. Um dos… Ler mais »“Natureza e implicações da ´heterogeneidade estrutural’ na América Latina”

“Desenvolvimento e Subdesenvolvimento”

FURTADO, Celso (1961) “Desenvolvimento e Subdesenvolvimento”. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo. (org.) Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. vol. I. Rio de Janeiro, Cofecon-Cepal; Record, 2000, pp. 239 a 262. Quando Furtado fala de modelo clássico, ele se refere aos países centrais, economias industrializadas no recorte a partir do século XVIII, considerando principalmente a Inglaterra para seu estudo. A revolução industrial na Inglaterra agiu principalmente numa redução dos custos para atender à demanda que pressionava o mercado. Num primeiro momento Furtado trabalha com os setores manufatureiros de bens de consumo e de capital. Queda nos preços dos bens de consumo representavam aumento dos… Ler mais »“Desenvolvimento e Subdesenvolvimento”

“Problemas teóricos e práticos do crescimento econômico”

PREBISCH, Raul (1952). “Problemas teóricos e práticos do crescimento econômico”. Item I (“O progresso técnico dos centros industrializados e a demanda de produtos primários”). In: BIELSCHOWSKY, Ricardo. (org.) Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. vol. I. Rio de Janeiro, Cofecon-Cepal; Record, 2000, vol. I, pp. 181-5. Proposições teóricas: – A industrialização é a forma de crescimento imposta pelo progresso técnico nos países latino-americanos – esse crescimento da economia traz consigo algumas tendências persistentes de desequilíbrio externo. Esses desequilíbrios são causados por conta das formas de produzir e da demanda e do modo como a população ativa se distribui para satisfazer… Ler mais »“Problemas teóricos e práticos do crescimento econômico”

“O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus principais problemas”

PREBISCH, Raul (1949). “O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus principais problemas”. Item II (“Os benefícios do progresso técnico e os países da periferia”). In: BIELSCHOWSKY, Ricardo. (org.) Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. vol. I. Rio de Janeiro, Cofecon-Cepal; Record, 2000, pp. 80-88. Para Prebisch a América Latina deve ser entendida como um todo por conta de seu passado colonial e a formação dos países como primários exportadores dentro da Divisão Internacional do Trabalho com a industrialização do centro. Há para ele problemas comuns na América Latina: I)                    industrialização por substituição das importações que imita as… Ler mais »“O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus principais problemas”

A CEPAL e a especificidade do desenvolvimento latino-americano

RODRIGUEZ, Octavio. Teoria do Subdesenvolvimento da Cepal. Prefácio, caps. 1 e 9. Rio de Janeiro, Forense, 1981. O que os teóricos da Cepal criticam em Rostow é sua teoria sobre as fases ou etapas do desenvolvimento. Ao contrário desse teórico, os cepalinos acreditam que a condição de subdesenvolvimento tende a se reproduzir, permanecer. Outro ponto do diálogo é o do comércio exterior. Os teóricos da TDE não estabeleciam as características das divisões do trabalho apesar de serem contrários à teoria das vantagens comparativas. Já os cepalinos consideram o comércio exterior como o centro da teoria do conceito centro-periferia que divide… Ler mais »A CEPAL e a especificidade do desenvolvimento latino-americano

Anotações das aulas de Desenvolvimento Sócio-econômico: A teoria do subdesenvolvimento – revisão

4.a) Origem da teoria e seus determinantes A teoria do subdesenvolvimento surge no pós-1945 e toma força na década de 1950 marcando um retorno à problemática da economia política clássica. Os neocássicos discutiram teorias da produção e teorias do consumo; os indivíduos para eles são maximizadores de lucros; trabalha com a escassez de bens e fatores; usam a ciência para uma distribuição ótima desses bens escassos. Para Keynes o investimento é a variável central. Ele considera o efeito multiplicador do investimento, a poupança como sendo ex-post; para o investimento há o mercado de crédito – portanto ele não depende da… Ler mais »Anotações das aulas de Desenvolvimento Sócio-econômico: A teoria do subdesenvolvimento – revisão