Avançar para o conteúdo

O período Vargas: 1930-45

NEUHAUS, Paulo. História monetária do Brasil 1900 – 45. Rio de Janeiro: IBMEC, 1975. Cap IV: “O período Vargas: 1930-45” (pp. 97-128) Os extremos do período analisado por Neuhaus, 1930 a 45, marcam, respectivamente, o colapso das políticas econômicas da República Velha e o início da unificação do controle da política monetária a partir da criação da Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc). O autor aponta uma série de qualificações do debate que problematiza a afirmação de Celso Furtado sobre a recuperação brasileira da Grande Depressão ter um caráter keynesiano. O autor cita, por exemplo, Peláez, crítico de Furtado,… Ler mais »O período Vargas: 1930-45

Tendência do investimento na indústria de transformação

SUZIGAN, Wilson. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. Nova edição. São Paulo: Hucitec, Ed Unicamp, 2000. Cap. 02. Item 2.3.1 “Tendência do investimento na indústria de transformação” (pp. 82 – 96) Investimentos na indústria de transformação até o século XIX foram limitados. O Brasil começa aquele século com essa atividade proibida e é liberada apenas em 1808, porém o desestímulo continua dados acordos comerciais com a Grã-Bretanha. Só em 1844 foi adotada a primeira forma de proteção tarifária à indústria, desfavorecida, no entanto, pelo valor externo na moeda local. Apenas na segunda metade do século com o progresso econômico em aceleração… Ler mais »Tendência do investimento na indústria de transformação

“A grande depressão e a estagnação da renda real, 1929-1939”

VILLELA, A. V. e SUZIGAN, W. (1973). Política do governo e crescimento da economia brasileira – 1889-1945. 3ª ed. Brasília: IPEA, 2001. Cap. 06, Item 6.3.1 “Mudanças estruturais” e 6.5 “Produção industrial”  6.3 Produção agrícola 6.3.1 Mudanças estruturais: predomínio da agricultura para o mercado interno Os autores mostram, por meio de dados dos valores das principais culturas, das áreas cultivadas dos principais produtos brasileiros e as taxas anuais de crescimento da produção agrícola no país que, a partir da crise de 1929, o setor agrícola sofreu fortes modificações. Além da queda nos preços do café, houve duas importantes mudanças. A… Ler mais »“A grande depressão e a estagnação da renda real, 1929-1939”

FEB, capítulos 27 a 32

FURTADO, C. (1959) Formação econômica do Brasil. 34 ed. São Paulo: Companhia das letras, 2007. Caps 27-32  Capítulo 27 ao 29 Após discutir mudanças no mercado de trabalho, fluxos de renda e níveis de renda na economia brasileira do final do século XIX e início do XX, Furtado foca suas atenções na tendência ao desequilíbrio externo. O autor inicia estre trecho discutindo os problemas que o novo sistema econômico baseado no trabalho assalariado apresentava, principalmente a adaptação às regras do padrão-ouro. Segundo Furtado, o trabalho assalariado provoca um aumento na procura monetária e essa procura tendia a crescer mais que… Ler mais »FEB, capítulos 27 a 32

“Crise e recuperação no Brasil”

CANO, W. (2001) Ensaios sobre a formação econômica regional do Brasil. Campinas: Ed. Unicamp, 2002. Cap. 04: “’Crise de 1929’: soberania na política econômica e industrialização” (pp. 89-106) Industrialização restringida entre 1930 e 1950: “Restringida, pois ainda não completou a montagem de suas bases técnicas, e, assim, é ainda fortemente dependente das divisas, do mercado e do excedente gerado pelo setor primário exportador” (p. 77) A implantação da indústria antes de 1930 nos países da América Latina variou de acordo com o tipo de produto exportado, a dinâmica gerada por ele, das estruturas sócio-econômicas, mercado de trabalho, taxa de salários,… Ler mais »“Crise e recuperação no Brasil”

A dinâmica da acumulação de capital entre 1919 e 1929

AURELIANO, L. M. (1976) No limiar da industrialização. 2ª ed. Campinas, SP: Unicamp, IE. 1999. Cap. I: “A crise da economia exportadora capitalista: a dinâmica da acumulação…” (pp. 15-54) A crise de 1929 representou a precipitação da crise da economia exportadora capitalista por meio das condições de negação do sistema predominante até então criadas em seu interior. É uma crise mais longa dada a superacumulação interna e a violenta contração da demanda externa. Na década de 1920 criam-se as condições para o capital industrial aspirar a um dinamismo próprio. É nesse período que o setor produtor de bens de consumo… Ler mais »A dinâmica da acumulação de capital entre 1919 e 1929

Vargas: O capitalismo em construção

                FONSECA, P. C. D. (1989) Vargas: o capitalismo em construção. 1ª reimpressão. São Paulo: Brasiliense, 1999. Cap 3 Itens “A plataforma da Aliança Liberal” e “Da Aliança Liberal a Revolução de 30” (pp. 107-137) O autor critica como o programa político da Aliança Liberal era externalizado para o povo, enfatizando a “participação popular”, e também ressaltava uma “necessidade de ruptura” sem, na verdade, ser organizado com a participação efetiva da opinião popular. Segundo Fonseca, não há registros de que o povo tenha participado da elaboração do programa o que demonstra que a… Ler mais »Vargas: O capitalismo em construção

A Revolução de 1930

FAUSTO, B. (1968) “A Revolução de 1930”. In: MOTA, C.G. (org.) Brasil em Perspectiva.  5ª edição. São Paulo: Difusão Europeia do Livro. 1974. Para contextualizar os movimentos políticos que deram origem à Aliança e à revolução de 1930, o autor resgata a estrutura econômica e social da Primeira República: uma economia agrária-exportadora, base da sociedade composta pela burguesia que controlava o principal produto exportado pelo país, o café. Apesar de usufruir do monopólio do café no mercado internacional por muito tempo, o produto passava a ser sujeito às oscilações do preço internacional devido ao jogo de forças entre os centros industriais. Segundo Fausto,… Ler mais »A Revolução de 1930

“A problemática da indústria retardatária”

CARDOSO DE MELLO, J.M. (1975) O Capitalismo tardio. 11 ed. São Paulo: Editora Unesp; Campinas, SP: FACAMP, 2009. Cap II, item 1 (pp. 78-99) J.M. Cardoso de Mello defende que, apesar o modo de produção capitalista se tornar dominante na América Latina, o fato de a produção ser de caráter exportador não possibilitou a criação de forças produtivas capitalistas. Por forças produtivas capitalistas o autor entende ser uma produção determinada por um processo dinâmico de acumulação capitalista, “um processo de criação de bases materiais para o capitalismo” (p. 80) que permitam uma independência em relação às barreiras de acumulação existentes naquela estrutura… Ler mais »“A problemática da indústria retardatária”