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Relação entre economia política e desenvolvimento na problemática da transição para o capitalismo – TROTSKY (1906)

TROTSKY, Leon (1906). Balanço e perspectivas. São Paulo, Sundermann, 2011. Ou http://glem-r.blogspot.com/2010/08/balanco-e-perspectivas-leon-trotski.html.  Introdução O marxismo, desde há muito tempo tinha previsto que a revolução russa sairia inevitavelmente do conflito entre o desenvolvimento do capitalismo e as forças do absolutismo ossificado. Chamando a esta revolução uma revolução burguesa, o marxismo sublinhou que as tarefas objetivas imediatas da revolução consistiam em criar “condições normais para o desenvolvimento da sociedade burguesa tomada como um todo“. Capítulo I: Particularidades do desenvolvimento histórico da Rússia Se compararmos o desenvolvimento social da Rússia com o dos outros países da Europa (…) poderemos dizer que a principal… Ler mais »Relação entre economia política e desenvolvimento na problemática da transição para o capitalismo – TROTSKY (1906)

A Determinação da Renda e do Emprego em Keynes

Neste post estão os fichamentos de KEYNES, CHICK e DILLARD, além de anotações de aula sobre o tema homônimo ao título acima. 2. Desemprego involuntário: Keynes e a Crítica aos clássicos KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. Tradução de Manuel Resende. Lisboa, Portugal: Relógio D’Água Editores, 2010. Capítulo 2: Os Postulados da Economia Clássica Geralmente os tratados sobre a teoria do valor e da produção focam em dados volumes de recursos e como eles são remunerados e seus valores relativos.   A teoria clássica do emprego baseia-se em dois postulados (clássicos) fundamentais: I.      O… Ler mais »A Determinação da Renda e do Emprego em Keynes

Acumulação de Capital e demanda efetiva

MIGLIOLI, J. (1981) Acumulação de Capital e demanda efetiva, São Paulo: TAQ – Introdução Kalecki escreve sobre a demanda efetiva em 1933. Antes dele havia uma vasta coletânea marxista nas quais o problema da demanda efetiva era conhecido como o problema da realização  e como problema dos mercados. Lenin criticou no início do século XX aqueles que colocavam o mercado em primeiro plano nas discussões sobre desenvolvimento capitalista e então o problema da realização sumiu da literatura marxista. Kalecki observou na Polônia de 1933 que a produção decrescia mesmo com força de trabalho e capital suficientes para manter os níveis.… Ler mais »Acumulação de Capital e demanda efetiva

Notas de aula: Metas de inflação do Banco Central

O modelo de metas de inflação do Banco Central do Brasil foi elaborado na década de 1990 num esforço de estudo e união de arcabouços teóricos passados a fim de enfrentar particularidades da economia brasileira e enfrentar a inflação até então encarada como um problema brasileiro. A nova síntese na qual se abraça as proposições do modelo de metas brasileiro traz consigo ideias assimiladas em outras escolas, desde os monetaristas como taxa natural de desemprego e a curva de Philips aceleracionista até ideias de novos keynesianos como a ideia de rigidezes de preço e de mercado. Dos novos clássicos trazem… Ler mais »Notas de aula: Metas de inflação do Banco Central

MODENESI – Regimes Monetarios

MODENESI – Regimes Monetarios: Teoria e a experiencia do real – paginas 53 a 78 e 134 a 162 Monetarismo Estabelece-se como regra uma meta de expansão para a base monetária (ou para os meios de pagamentos) igual à taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB). Essa estratégia de condução da pol mon resulta da convicção de que a estabilidade de preços pode ser alcançada se, e somente se, o estoque monetário evolui pari passu com o POIB real. A hipótese central do monetarismo tipo I é a da existência da chamada taxa natural de desemprego. Outro aspecto fundamental… Ler mais »MODENESI – Regimes Monetarios

O CAPITAL – LIVRO 1 – alguns diversos

O CAPITAL – LIVRO 1 volume 1 Editora Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, 2011 Capítulo I. A mercadoria “Tempo de trabalho socialmente necessário é o tempo de trabalho requerido para produzir-se um valor-de-uso qualquer, nas condições de produção socialmente normais existentes e com o grau social médio de destreza e intensidade do trabalho” (p. 61) “As mercadorias, recordemos, só encarnam valor na medida em que são expressões de uma mesma substância social, o trabalho humano; seu valor é, portanto, uma realidade apenas social, só podendo manifestar-se, evidentemente, na relação social em que uma mercadoria se troca por outra” (p. 69) D)… Ler mais »O CAPITAL – LIVRO 1 – alguns diversos

O Manifesto Comunista

O Manifesto Comunista – Marx e Engels Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2011 “A burguesia não pode existir sem revolucionar, constantemente, os instrumentos de produção e, desse modo, as relações de produção e, com elas, todas as relações da sociedade” (p. 14) Ela precisa expandir seu mercado, explorar o mercado mundial. Por meio dessa exploração ela deu um “caráter cosmopolita” para a produção e para o consumo em todo o mundo. Destruiu as indústrias nacionais antigas e impõe a necessidade de um consumo de bens e insumos que seja global e interdependente. Ela arrasta as nações para a civilização.… Ler mais »O Manifesto Comunista

Marx e o fetichismo

Por que o trabalho é representado pelo valor do produto? Segundo Marx esta é um dos pontos que os economistas clássicos não conseguiram responder. A crítica feita pelo autor aos seus precursores é resumida no conceito que ele apresenta como o “fetichismo”. As mercadorias, para Marx, são cheias de sutilezas metafísicas e argúcias teológicas, ou seja, há mais num simples objeto que simples características materiais. As mercadorias encobrem em si o trabalho privado e as relações entre os produtores: “A igualdade dos trabalhos humanos fica disfarçada sob a forma da igualdade dos produtos do trabalho como valores; a medida, por… Ler mais »Marx e o fetichismo

Ricardo: a teoria do valor e da distribuição – capítulo de RICARDO

RICARDO, D. Princípios de economia política e tributação. 2ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. Cap 1. Prefácio O produto da terra se divide entre as três classes: proprietários da terra (renda), o dono do capital (lucro) e os trabalhadores (salário). Ao longo da história essa distribuição será diferente, e “isso depende da fertilidade do solo, da acumulação de capital e de população e da habilidade, a engenhosidade e dos instrumentos empregados na agricultura” (p. 39) Quais são as leis naturais que regulam essa distribuição é o que é questionado por Ricardo. Capítulo I – Sobre o Valor Seção I –… Ler mais »Ricardo: a teoria do valor e da distribuição – capítulo de RICARDO

Ricardo: a teoria do valor e da distribuição – Apresentação de Paul Singer na coleção Os Economistas

SINGER, P. Apresentação In RICARDO, D. Princípios de economia política e tributação. 2ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. A Economia Política é uma ciência social que se originou e desenvolveu tendo por objeto sociedades de classe, em que se contrapõem não somente os interesses econômicos das diferentes classes mas também e sobretudo o modo de cada uma encarar a própria realidade social e econômica. Nasceu em 18 de abril de 1772, em Londres – descendente de judeu, filho de um operador da Bolsa de Valores de Londres. Se casou com uma quaker; Leu Smith em 1779; Sua primeira contribuição teórica… Ler mais »Ricardo: a teoria do valor e da distribuição – Apresentação de Paul Singer na coleção Os Economistas