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Padrões de manipulação da grande imprensa

ABRAMO, Perseu. Padrões de manipulação da grande imprensa. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003. “Como o público é fragmentado no leitor ou no telespectador individual, ele só percebe a contradição quando se trata da infinitesimal parcela de realidade da qual ele é protagonista, testemunha ou agente direto, e que, portanto, conhece” (PERSEU, p. 24) “A manipulação das informações se transforma, assim, em manipulação da realidade” (PERSEU, p. 24) “1. Padrão de ocultação – é o padrão que se refere à ausência e à presença dos fatos reais na produção da imprensa. […] É um deliberado silêncio militante sobre determinados… Ler mais »Padrões de manipulação da grande imprensa

Jornalismo econômico

KUCINSKI, Bernardo. Jornalismo econômico. 3 ed. rev. São Paulo: Editora da Universidade Estadual de São Paulo, 2007 INTRODUÇÃO A desordem monetária, que desde 1972 vem destruindo moedas nacionais e solapando a cultura do dólar, fez da economia o núcleo temático do noticiário jornalístico deste final de século, deslocando conflitos políticos para um segundo plano. 14 Para as elites, o cenário de alto risco deu ainda mais relevância ao noticiário econômico na tomada de decisões. 14 Com tudo isso, uma grave disfunção afeta o jornalismo dedicado à economia. A maioria dos leitores e dos telespectadores, mesmo os instruídos, como os estudantes… Ler mais »Jornalismo econômico

Jornalismo econômico

CALDAS, Suely. Jornalismo econômico. São Paulo: Contexto, 2008. A história O jornalismo econômico tem a mesma idade da imprensa. Não há registro de um jornal sem notícias de fatos econômicos. 11 O jornalismo econômico não nasceu com a ditadura militar de 1964, como afirmam alguns. Embora tenha sido naquele período, como veremos adiante, que ele realmente passou a ganhar relevo, importância, prestígio, forma, organização e, dentro da estrutura das redações, um editoria própria. 11 No final do século XIX e início do século XX, os jornais brasileiros já traziam colunas fixas e diárias com temas exclusivamente econômicos. 11 O Estado… Ler mais »Jornalismo econômico

Na prática a teoria é outra: os fatos e as versões da economia

BETING, Joelmir. Na prática a teoria é outra: os fatos e as versões da economia. São Paulo: Impres, 1973. Se o calcanhar de Aquiles da contabilidade econômica no Brasil é a insuficiência de dados, o puxa-tapete do jornalismo econômico é, ao lado dessa mesma insuficiência de dados, o exercício de uma linguagem pouco adequada a veículos de comunicação de massa: o rançoso ‘economês’, hermético na forma e esotérico no conteúdo. (BETING: 1973, p. 32) A epidemia do “dialeto”, que assola certos comentaristas de Economia, Política, Artes, Literatura, Futebol, Medicina, Religião, Arquitetura, Urbanismo, Educação (o “pedagogês”) ou Mundanismo (o maior “su”),… Ler mais »Na prática a teoria é outra: os fatos e as versões da economia

Elementos de jornalismo econômico

BASILE, Sidnei. Elementos de jornalismo econômico. Rio de Janeiro: Campus, 2002 Isso [a dificuldade de compreender  o significado das notícias econômicas] ocorre porque a maioria das pessoas simplesmente não compreende os mecanismo sob os quais funcionam os mercados. O palavrório e o gestual dos corretores de uma bolsa de valores ou de mercadorias parecem um teatro de absurdo: sinais que só eles entendem, uma gritaira e agressividade aparentes que seriam mais pertinentes a inimigos tentando mater-se do que a parceiros fazendo negócios. O sobre-e-desce das cotações, impulsionado por razões à primeira vista cabalísticas, só faz aumentar a perplexidade do cidadão… Ler mais »Elementos de jornalismo econômico

Economia brasileira contemporânea

GREMAUD, A. P. et all. Economia brasileira contemporânea. 7. ed. – 5. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010. O processo de privatização começou na década de 1980 no Brasil mas se intensificou na de 1990. Razões que justificavam as privatizações: “ a) Ineficiência das empresas públicas, destacada pela baixa qualidade dos serviços e/ou pela existência de déficit financeiro nas empresas estatais; b) Diminuição da capacidade estatal em fazer os investimentos necessários à manutenção e da ampliação dos serviços e atualização tecnológica das empresas; c) Necessidade de gerar receitas para abater a elevada dívida estatal; d) Mudança no quadro tecnológico e financeiro… Ler mais »Economia brasileira contemporânea

Estabilização, reformas e desequilíbrios macroeconômicos: os anos FHC

GIAMBIAGI, Fabio. Estabilização, reformas e desequilíbrios macroeconômicos: os anos FHC. In: GAMBIAGI, F.;  VILLELLA, A.; BARROS DE CASTRO,  L; HERMMAN, J. Economia Brasileira e Contemporânea (1945-2004) Editora Elsivier/Campus, 2005. O primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso começa com uma economia em processo de superaquecimento, mas ainda amedrontada pelo fracasso do Plano Collor e o problema de um aumento do consumo mal administrado. Além disso, ao longe avistava a crise do México com a desvalorização de sua balança de pagamentos e a possibilidade de o Brasil ser o próximo país com câmbio rígido que poderia passar por crise. E finalmente as… Ler mais »Estabilização, reformas e desequilíbrios macroeconômicos: os anos FHC

Privatização, abertura e desindexação: a primeira metade dos anos 90

CASTRO, Lavínia Barros de. Privatização, abertura e desindexação: a primeira metade dos anos 90. In: GAMBIAGI, F.;  VILLELLA, A.; BARROS DE CASTRO,  L; HERMMAN, J. Economia Brasileira e Contemporânea (1945-2004) Editora Elsivier/Campus, 2005. As reformas propostas por Collor, de fato, intriduziram uma ruptura com o modelo brasileiro de crescimento com elevada participação do Estado e proteção tarifária, ainda que, na prática, a abertura comercial e financeira, bem como o processo de privatização, apenas deram seus primeiros passos no período de 1990-94. 142 A década de 1990 marcou uma mudança no modelo de desenvolvimento brasileiro. Entre 1950-80, o país cresceu com… Ler mais »Privatização, abertura e desindexação: a primeira metade dos anos 90

A economia como ela é…

BATISTA JR., Paulo Nogueira. A economia como ela é…. São Paulo: Boitempo Editorial, 2000. Durante o seu mandato, avançou muito o processo de desnacionalização da economia. A política externa brasileira alinhou-se de forma bastante clara à agenda dos Estados Unidos. E a política macroeconômica do governo, em especial no campo cambial, deixou o Brasil à mercê dos instáveis humores dos mercados financeiros internacionais. Por esse e outros motivos, se algum dia alguém resolver escrever a biografia de Fernando Henrique Cardoso, um bom título poderia ser: ‘Dependência: da teoria à prática’. (p. 76) Fernando Henrique Cardoso concebe a ‘globalização’ como fenômeno… Ler mais »A economia como ela é…

O Brasil privatizado. Um balanço do desmonte do estado.

BIONDI, Aloysio. O Brasil privatizado. Um balanço do desmonte do estado. São Paulo : Editora Fundação Perseu Abramo, 2003. “Antes de vender as empresas telefônicas, o governo investiu 21 bilhões de reais no setor, em dois anos e meio. Vendeu tudo por uma “entrada” de 8,8 bilhões de reais ou menos – porque financiou metade da “entrada” para grupos brasileiros. Na venda do Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj), o “comprador” pagou apenas 330 milhões de reais e o governo do Rio tomou, antes, um empréstimo dez vezes maior, de 3,3 bilhões de reais, para pagar direitos dos… Ler mais »O Brasil privatizado. Um balanço do desmonte do estado.