TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo. Florianópolis,
Insular, 2004.
Insular, 2004.
TEORIA
DA AÇÃO POLÍTICA, versão de esquerda
DA AÇÃO POLÍTICA, versão de esquerda
Nas teorias de ação politica, os media noticiosos são vistos de uma forma
instrumentalista, isto é, servem objetivamente certos interesses políticos: na
versão de esquerda, os media
noticiosos são vistos como instrumentos que ajudam a manter o sistema
capitalista; na versão de direita, servem como instrumentos que põem em causa o
capitalismo. […] as notícias são distorções sistemáticas que servem os
interesses políticos de certos agentes sociais bem específicos que utilizem as
notícias na projeção da sua visão do mundo, da sociedade, etc. (TRAQUINA: ,p.
163)
instrumentalista, isto é, servem objetivamente certos interesses políticos: na
versão de esquerda, os media
noticiosos são vistos como instrumentos que ajudam a manter o sistema
capitalista; na versão de direita, servem como instrumentos que põem em causa o
capitalismo. […] as notícias são distorções sistemáticas que servem os
interesses políticos de certos agentes sociais bem específicos que utilizem as
notícias na projeção da sua visão do mundo, da sociedade, etc. (TRAQUINA: ,p.
163)
Para Herman e Chomsky, cinco
fatores explicam a submissão do jornalismo aos interesses do sistema
capitalista. Os cinco fatores são: 1) estrutura de propriedade dos media; 2) a
sua natureza capitalista, isto é, a procura do lucro e a importância da
publicidade; 3) a dependência dos jornalistas nas fontes governamentais e das
fontes do mundo empresarial; 4) as ações punitivas dos poderosos; e 5) a
ideologia anti-comunista dominante entre a comunidade jornalística
norte-americana. (TRAQUINA: 2004, p. 165)
fatores explicam a submissão do jornalismo aos interesses do sistema
capitalista. Os cinco fatores são: 1) estrutura de propriedade dos media; 2) a
sua natureza capitalista, isto é, a procura do lucro e a importância da
publicidade; 3) a dependência dos jornalistas nas fontes governamentais e das
fontes do mundo empresarial; 4) as ações punitivas dos poderosos; e 5) a
ideologia anti-comunista dominante entre a comunidade jornalística
norte-americana. (TRAQUINA: 2004, p. 165)
A teoria de Herman e Chomsky
avança uma chamada propaganda framework
(“modelo de propaganda”). Para os autores, toda a vastidão da cobertura dum
acontecimento particular nos vários meios de comunicação social é tratada como
uma campanha de publicidade maciça. (TRAQUINA: 2004, p. 166)
avança uma chamada propaganda framework
(“modelo de propaganda”). Para os autores, toda a vastidão da cobertura dum
acontecimento particular nos vários meios de comunicação social é tratada como
uma campanha de publicidade maciça. (TRAQUINA: 2004, p. 166)
Frequentemente um tema ou
acontecimento é capaz de servir às relações públicas ou exigências ideológicas
de um grupo de poder. Estes temas ou acontecimentos são então vistos como
‘grandes estórias’ e podem nos ajudar a mobilizar a opinião pública numa
direção específica. (TRAQUINA: 2004, p. 166)
acontecimento é capaz de servir às relações públicas ou exigências ideológicas
de um grupo de poder. Estes temas ou acontecimentos são então vistos como
‘grandes estórias’ e podem nos ajudar a mobilizar a opinião pública numa
direção específica. (TRAQUINA: 2004, p. 166)
Visão altamente determinista
Uso instrumentalista dos media
noticiosos
noticiosos
TEORIA ESTRUTURALISTA
Basta
dizer que os valores-notícia fornecem critérios nas práticas de rotina do
jornalismo que permitem aos jornalistas, diretores e agentes noticiosos decidir
rotineiramente e regularmente sobre quais as estórias que são noticiáveis e
quais não são, quais as estórias que merecem destaque e quais as que são
relativamente insignificantes, quais as que são para publicar e quais as que
são para eliminar. (HALL In TRAQUINAS: 2004, p. 176)
dizer que os valores-notícia fornecem critérios nas práticas de rotina do
jornalismo que permitem aos jornalistas, diretores e agentes noticiosos decidir
rotineiramente e regularmente sobre quais as estórias que são noticiáveis e
quais não são, quais as estórias que merecem destaque e quais as que são
relativamente insignificantes, quais as que são para publicar e quais as que
são para eliminar. (HALL In TRAQUINAS: 2004, p. 176)